quinta-feira, 7 de julho de 2011

Endometriose? Você sabe realmente oque é? Ajude quem tem

Ser Feliz e poder ajudar também 

A endometriose é uma doença caracterizada pela implantação de fragmentos do tecido que reveste a parte interna do útero – o endométrio – fora da cavidade uterina.
Essa condição tem sido estudada há muitos anos, mas seus mecanismos ainda não são totalmente conhecidos. Supõe-se que, quando a mulher menstrua, minúsculos pedaços do endométrio, em vez de serem eliminados, subam pelas trompas, implantem-se na cavidade abdominal adjacente e cresçam sob a ação dos hormônios.
O problema é que, a cada ciclo menstrual, esse tecido endometrial implantado em outras regiões abdominais – sobretudo nos ovários, nas trompas, na superfície externa do útero e na área entre a vagina e o reto – também sangra, provocando sintomas incômodos e algumas vezes incapacitantes.
Apesar disso, a endometriose não costuma evoluir para formas mais graves ou para câncer. Sua consequência mais importante é a infertilidade, que pode ocorrer em mulheres com a trompa obstruída ou deformada, ou mesmo por uma combinação de fatores hormonais e imunológicos.
Estima-se que de 10% a 15% da população feminina em idade reprodutiva tenha endometriose, mas nem todas as mulheres apresentam dificuldade para engravidar.

 Tratamento:

O tratamento tem o objetivo de aliviar a dor, reduzir o tamanho dos implantes, impedir a progressão da doença, restaurar a fertilidade e evitar o surgimento de novos focos.
Para os casos de endometriose avançada, quase sempre há necessidade de cirurgia (na maioria das vezes feita por meio da videolaparoscopia) seguida de terapêutica com medicamentos que suprimem a atividade dos ovários e tornam mais lento o crescimento do tecido endometrial.
Já a endometriose inicial pode ser tratada com a própria pílula anticoncepcional combinada ou somente com a progesterona, o hormônio feminino que prepara o organismo para a gestação.
Em ambas as situações, a terapêutica deve ser combinada à prática de exercícios regulares e ao controle da ansiedade e do estresse. Vale lembrar que o ambiente hormonal da gravidez também contribui com o tratamento da endometriose.
Não há nada muito bem estabelecido para a prevenção da endometriose. Ainda assim, parece existir uma relação entre o uso de anticoncepcionais orais e a menor incidência da doença. Além disso, há indícios de que a gravidez não só ajude a tratar a doença, como também iniba o surgimento de novos implantes de endométrio fora do útero.
Em termos preventivos, contudo, o mais importante é que a mulher em idade reprodutiva visite o ginecologista anualmente para que o médico possa detectar a doença em seu estágio inicial e, assim, evitar o agravamento dos sintomas dolorosos e, sobretudo, os tratamentos mais invasivos. Vale lembrar que a endometriose não é uma doença transmissível.

Um comentário:

  1. Grata por visitar meu INFINITO e passar a acompanhar minhas páginas.
    Vim retribuir, pois seu espaço é muito bacana também!!!
    Abraços

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